Carl Brashear, primeiro mergulhador negro da Marinha dos EUA

Carl Brashear foi o primeiro mergulhador negro da Marinha dos Estados Unidos e, também, o primeiro mergulhador da Marinha a voltar ao serviço ativo apesar de ter sofrido a amputação de uma perna em conseqüência de ferimentos sofridos durante uma operação de salvamento.
Filho de camponeses de Sonora, no estado de Kentucky, Brashear entrou para a Marinha dos Estados Unidos em 1948, quando tinha 17 anos, levando o sonho de ser mergulhador na bagagem. Ele "O recrutador da Marinha foi muito mais simpático que os do Exército. Acho que ali encontrei minha vocação", lembrou certa vez em uma entrevista no ano 2000.

Comentários

  1. eis um essemplo pra muitos que estão sentados interrando seus sonhos! levantem e andem, a hora essa. vamos!coragem, não dexista nunca.

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  2. esse filme é um exemplo a ser seguido por todos nós negros sofremos muitos preconceitos mas não podemos cruzar os braços temos que lutar.

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    1. Na verdade o filme só representa a verdadeira história desse homem de honra. A título de curiosidade o militar na primeira foto um pouco a frente de bashie é brasileiro, um marinheiro do Rio grande do norte.

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  3. É um filme que me inspirou a querer entra na marinha e mostra que mesmo não sendo negra, mais luto contra o preconceito contra os negros apoio e sei que o que faz o ser humano não e sua cor e sim o que esta disposto a fazer e até onde pode e quer chegar então esse filme me levo a querer entra na marinha e mostra que não e somente homens que podem conseguir ... quero lutar por que sou mulher e por que luto a favor dos negros como ele ... eu também quero ser reconhecida e mostra que independente de sua condição financeira podemos sim chegar aonde queremos!!!

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  4. A ideia do blog é contar nossa história e mostrar que podemos tudo. A escolha é nossa.

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  5. Eu vi esse filme pela primeira vez e me espirol

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  6. Eu vi esse filme pela primeira vez e me espirol

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  7. A história de Brashear é, de fato, inspiradora. Sua fidelidade ao seu pai, ao seu sonho e à sua honra é comovente e nos leva a pensar em nossas atitudes diante dos obstáculos que surgem ao longo da vida

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  8. Sou muito fã da trajetória de vida desse cara. Sem dúvidas é inspirador!

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  9. Morreu ontem, aos 91 anos, Alberto José do Nascimento, o nosso *Homem de Honra*, que nos anos 50 realizou, pela Marinha do Brasil, o Curso de Mergulho na U.S. Navy juntamente com o negro americano Carl Brasher, eternizado no filme *Homens de Honra*, estrelado pelo ator Cuba Goonding Jr. e tendo no elenco Robert De Niro como o Chefe Billy Sunday.
    O testo abaixo é de uma reportagem do jornal A Tribuna feita no ano de 2004.
    Quem já assistiu ao filme “Homens de Honra”, de 2000, sabe que aquela história é baseada em acontecimentos reais: na vida do primeiro negro (Carl Brashear) a se tornar mergulhador de resgate da Marinha americana, no início dos anos 50. O que ninguém faz idéia é que um natalense tenha vivido grande parte daqueles episódios. Inclusive, na escola de mergulho de resgate foi ele o único a se aproximar e ficar amigo de Carl, quando todos os aspirantes brancos americanos o hostilizavam e até perseguiam.

    No filme, o natalense Alberto José do Nascimento - hoje com 77 anos - seria aquele único aspirante que, logo nas primeiras cenas da escola de mergulho, permanece no alojamento após a entrada de Brashear, enquanto todos os outros se retiram, sentindo-se ofendidos e dizendo que “não dividem o mesmo espaço com um negro”. Porém, não é feita nenhuma referência à presença de brasileiros na turma. O personagem que representa o potiguar foi substituído por um americano gago.

    “Fui eu quem fiquei no alojamento, então aquele cara do filme está me representando. Agora, aquela gagueira, todo o resto que acontece ao personagem é fantasia. Um cara como ele não entraria nunca em uma escola de elite feito aquela. Ali só entravam os melhores”, diz.

    Alberto conta que foi ele quem participou junto com Carl Brashear do salvamento de um colega preso no fundo do mar. Inclusive, o natalense recebeu todos os méritos quando a maior participação no feito foi do marinheiro negro. O filme retrata esse episódio, mas o aspirante que estava ajudando Brashear, na ficção, era outro, que, inclusive, acabou fugindo. Ainda assim, ele foi condecorado com medalha de honra.

    “Teve esse salvamento, mas ele não aconteceu assim. Não houve medalha e também não foi um americano que participou da operação, e sim eu. Como no filme, Brashear ficou muito irritado diante da injustiça”, lembra o ex-mergulhador potiguar.

    Natalense desconhece episódio de disputa com o comandante

    Alberto fala que desconhece o episódio em que Brashear venceu o comandante, diante dos outros aspirantes, numa disputa para ver quem ficava mais tempo com a cabeça submersa na água. “Acho difícil de ter acontecido, até porque o filme mostra que o episódio se deu num bar, com todos juntos. “Os americanos não ficavam no mesmo espaço que Brashear nem falavam com ele. Uma vez fizemos um rateio para uma festa e não deixaram ele participar. A segregação racial era muito forte nos EUA nessa época. Nos ônibus, os negros só podiam ir na parte de trás. Já lá na escola da Marinha, os americanos se referiam a ele como negro filho da p.”.

    Para Alberto José do Nascimento, o filme retrata bem a determinação de Brashear de se tornar mergulhador da Marinha americana. A parte técnica (equipamentos e situações vividas naquele tipo de ambiente) está impecável, segundo ele.

    Porém, ele presenciou o episódio do teste final da escola. Para conseguir ser aprovado como mergulhador de resgate, os aspirantes tinham que montar, no menor tempo possível, várias ferramentas pequenas (parafusos, porcas, ruelas) em uma peça maior jogada ao fundo do mar. O detalhe é que as sacolas com as ferramentas de todos os brancos foram jogadas fechadas. A de Brashear foi rasgada e suas peças espalhadas no fundo do oceano para que ele não completasse a prova. “Aconteceu daquele jeito do filme: ele ficou por mais de nove horas embaixo d’água, quase congelou, mas somente subiu com a peça montada”.

    Ex-marujo integrou a turma 56 da escola

    O ex-marujo natalense Alberto José do Nascimento tem muita história para contar. E não é conversa de pescador não, é de mergulhador mesmo.



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  10. Sou Negro; tive meu sonho realizado; pois me formei mergulhador é depois Instrutor de Mergulho, Resgate, Busca e Salvamento Internacional.

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